sábado, 7 de outubro de 2017

Paris

Resultado de imagem para ParisParis é… Paris. Não há necessidade de maiores adjetivos para reconhecer o que na mente desperta esta cidade no viajante. Paris é tão intensa como sutil, tão veloz na vida cotidiana como repousada nas tardes de bohemia, tão moderna como antiga, tão culta como popular; é tão francês, que não se concebe a França sem ela. Mas Paris não é toda França, é só uma parte deste encantador país cujo encontro acudem anualmente milhares de turistas. A cidade está dividida em 20 distritos ou arrondissements, cada um dos quais oferece um animada paisagem urbano. Esta divisão de tipo geopolítico, queda marcada pelo rio Sena, que cruza Paris e em cujas margens se fundou a cidade faz mais de 20 séculos. Com fins práticos podem-se assinalar quatro zonas: a Ile de la Cité, que compreende as ilhas que se encravam no Sena, o próprio rio em todo seu caudal, a Margem Direita e a Margem esquerda, que são os lugares situados a ambos lados do rio. O Rio Sena Um passeio em barco pelo rio Sena oferece uma vista que resulta muito atrativa e bem localizada para o recém chegado. Desde suas águas ancestrais, é possível viver com intensidade essa sensação onírica de estar preso no passado, numa espécie de cartão postal vivo que golpeia com os cheiros, os sons e as cores que se percebem. Há três companhias que oferecem excursões em barco pelo rio de dia durante quase todo o ano e de noite durante o verão, quando o clima convida a percorrer Paris desta romântica maneira. Os passeios duram desde uma hora até uma manhã ou uma tarde. Algumas naves são de grande elegância e exigiram a seus passageiros o uso de traje e gravata. Os preços variam de acordo à qualidade da embarcação e os serviços que preste. O rio pode-se percorrer também a pé, por suas margens, encontrando então um forte contraste entre a quietude de suas águas por um lado, e a agitação veicular das vias rápidas que correm paralelas ao rio. A maior vantagem de fazer o percurso a pé é que desta forma resulta possível aceder a suas pontes no sentido em que foram construídos: como forma de cruzamento para o lado oposto. As pontes do Sena foram construídas entre 1600 e 1800 por ordens de diferentes governantes. A intenção era, desde logo, prática: facilitar o trânsito de um lado a outro do rio; contudo, a caraterística espirito estético dos franceses fez destas pontes lugares românticos e belos desde os quais ter um instante de intimidade com o rio e seus reflexos. O Pont Neuf, de 1607, foi nos tempos de sua recente construção um centro de reunião de cantores mambembes, charlatães, vendedores de livros e dentistas amadores, assim como de toda classe de picaretas e ladrões. O Pont Royal, construída no reinado de Luiz XIV, permite uma excelente vista dos jardins das Tullerias e o Louvre. O Pont de la Concordia, correspondente à etapa da Revolução francesa, guarda em suas entranhas pedra tomada da destruição da Bastilha e com isso representa o fim de uma era de absolutismo que os franceses marcam notavelmente. Também se lhe conhece como o Ponte da Revolução. Por último, o Pont Alexandre III, a mais nova do rio, construído a finais do século XIX, representa a era tecnológica da França ao estar realizado em aço. A Margem Direita A Margem Direita do Sena têm sido tradicionalmente a zona burguesa da capital francesa. É aqui onde se localizam as boutiques mais exclusivas, as joalherias mais renomeadas, os teatros e cinemas de maior categoria e elegância. Os Campos Elíseos é a avenida mais importante e representativa desta zona e da vida parisiense em geral são essa espécie de caminho no que pode-se perder, por um instante, a visão da realidade e sentir-se um personagem épico, romântico, histórico ou ser, simplesmente, um turista que se acerca a uma cultura acolhedora. Ainda se só se cruza como mero efeito de trânsito, esta avenida hipnotiza com seu encanto e elegância. De dia, a beleza de suas árvores, castanheiras, plantadas ao longo do caminho por ordens de Catarina de Médicis, oferece uma vista natural, serena e atrativa para aqueles que gostam dessa estranha conjugação entre a civilização e a natureza. De noite, as luzes que a iluminam convertem esta zona num espetáculo de luz, sofisticado, cosmopolita, verdadeiramente francês e absolutamente parisiense. A maior parte desta famosa avenida está ocupada por lojas, cinemas e cafés, dos quais são mundialmente conhecidas suas varandas onde é possível observar passar aos outros e sentir que o tempo não é a torturante ameaça de todos os dias. Um percurso ideal é o que inicia na Praça da Concórdia, onde foram guilhotinadas mais de 1.000 pessoas durante a era de terror pós-revolucionária.
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